Eu, por acaso nunca tive esse problema em abordar esse
tema de forma aberta, sem o mínimo de tabus. A prova está nos meus dois livros
que escrevi onde o tema "sexo" está bem presente, se no 2.º é tudo
fruto e obra da minha imaginação (nada mais que isso), no meu 1.º livro fui - a
meu ver - bem mais arrojado pois tive a coragem de descrever a minha primeira e
única relação sexual até àquela data.
Por ser demasiado "mente aberta", já me
apontaram o dedo muitas vezes, ao ponto de me considerarem um tarado. Mesmo
assim, não irei nunca mudar a minha maneira de pensar e agir, até porque tenho
a consciência e a certeza que estou no caminho certo.
Recentemente, descobri, via Internet no site de uma rádio,
um Psicólogo muito à imagem do que eu sou. Ele tem rubricas na rádio, televisão
e revistas a falar essencialmente sobre sexo; falo do Dr. Quintino Aires.
Ao ouvi-lo tenho aprendido muito mas sobretudo tenho
concordado com grande parte do que ele diz e que eu já tinha essa percepção.
Uma dessas ideias é que a maioria dos divórcios se dá por causa da falha na
componente sexual da relação. Outra ideia defendida pelo Dr. Quintino e eu
assino por baixo, é que não há amor entre um casal se não houver uma vida
sexual satisfatória (e vice-versa). Amor sem sexo é o que se sente pelos pais,
pelos irmãos ou pelos amigos.
Outra das coisas que leva a que haja uma certa crispação entre
os casais é a falta de diálogo. Quem é que é capaz de falar com a sua cara-metade
sobre as questões relacionadas com a satisfação sexual? Quem é que é capaz de
dizer que gostaria de experimentar determinadas posições novas? Quem é que é
capaz de dizer à/ao sua/seu parceiro que não gosta de algo que não faz? Tem
capacidade de dialogar com o seu amor sempre que há um problema?
Convido-os a ver o vídeo que se segue e meditem.
A todos que acham que devia ser mais contido e não falar
tão abertamente sobre sexo, apenas respondo com algo que é dito no fim do vídeo
atrás mencionado: apenas limito-me a cumprir a lei. eheheheh
Os tabus têm que ser derrubados.
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