quinta-feira, 26 de abril de 2012

A sociedade e a sexualidade

Há gente que tem um pavor – não posso chamar outra coisa – enorme em falar sobre sexualidade, tudo por uma questão de educação ou fruto de uma sociedade com uma mente ainda muito fechada para o século que vive.

Eu, por acaso nunca tive esse problema em abordar esse tema de forma aberta, sem o mínimo de tabus. A prova está nos meus dois livros que escrevi onde o tema "sexo" está bem presente, se no 2.º é tudo fruto e obra da minha imaginação (nada mais que isso), no meu 1.º livro fui - a meu ver - bem mais arrojado pois tive a coragem de descrever a minha primeira e única relação sexual até àquela data.

Por ser demasiado "mente aberta", já me apontaram o dedo muitas vezes, ao ponto de me considerarem um tarado. Mesmo assim, não irei nunca mudar a minha maneira de pensar e agir, até porque tenho a consciência e a certeza que estou no caminho certo.

Recentemente, descobri, via Internet no site de uma rádio, um Psicólogo muito à imagem do que eu sou. Ele tem rubricas na rádio, televisão e revistas a falar essencialmente sobre sexo; falo do Dr. Quintino Aires.

Ao ouvi-lo tenho aprendido muito mas sobretudo tenho concordado com grande parte do que ele diz e que eu já tinha essa percepção. Uma dessas ideias é que a maioria dos divórcios se dá por causa da falha na componente sexual da relação. Outra ideia defendida pelo Dr. Quintino e eu assino por baixo, é que não há amor entre um casal se não houver uma vida sexual satisfatória (e vice-versa). Amor sem sexo é o que se sente pelos pais, pelos irmãos ou pelos amigos.

Outra das coisas que leva a que haja uma certa crispação entre os casais é a falta de diálogo. Quem é que é capaz de falar com a sua cara-metade sobre as questões relacionadas com a satisfação sexual? Quem é que é capaz de dizer que gostaria de experimentar determinadas posições novas? Quem é que é capaz de dizer à/ao sua/seu parceiro que não gosta de algo que não faz? Tem capacidade de dialogar com o seu amor sempre que há um problema?

Convido-os a ver o vídeo que se segue e meditem.


A todos que acham que devia ser mais contido e não falar tão abertamente sobre sexo, apenas respondo com algo que é dito no fim do vídeo atrás mencionado: apenas limito-me a cumprir a lei. eheheheh

Os tabus têm que ser derrubados.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A palhaçada dos "Ídolos".

Eu nunca fui adepto do programa Ídolos da SIC. Um dos motivos, foi sempre a arrogância de alguns elementos do júri e por fazerem de quem se sujeita a enfrentar as câmaras, os bobos da corte e serem "enxovalhados" na praça pública quando a estação podia (e devia) evitar isto.

No que toca ao júri, motivo pela qual estou a escrever este post, assistiu-se há pouco tempo a mais um triste episódio do Sr. Manuel Moura dos Santos. Esse tal que se julga um expert da música.

A irmã da conhecida Luciana Abreu, Ana de seu nome, foi uma das muitas concorrentes que arriscaram a ir aos castings do referido programa televisivo. Humildemente e sem se agarrar ao facto de ter uma irmã conhecida a nível nacional, arriscou foi prestar provas.

Tal como todos, a Ana não conseguiu afastar o nervosismo inerente ao evento. Teve uma prestação pouco conseguida, é certo, mas acho que o alarido que o tal “expert” fez é que era de todo desnecessário.

O problema, é que pegando noutras prestações da Ana vê-se que ali pode estar uma grande cantora portuguesa. Não lhe falta nada, e de certeza que o que a Ana precisa é de pessoas parvas como o Manel Moura dos Santos. Pois se der com gente deste tipo, é certo que a Ana Abreu não vai a lado nenhum.

Para saberem do que eu falo, vejam os dois vídeos que se seguem. O primeiro é da triste humilhação, o segundo contém algumas interpretações da Ana em sessões de karaoke. Visualizem e tirem as vossas conclusões.



Quero deixar bem claro que não estou a defender a Ana – até nem a conhecia –. Estou apenas a apontar o dedo à atitude arrogante de um senhor que tem tido créditos a mais para a classe que tem. Além disso, estou também a criticar um tipo de programa que usa as pessoas, de uma forma muito infeliz, só para tentar angariar audiências. A verdade é que a sociedade portuguesa, o que gosta é de se rir à custa dos outros, o sucesso do programa assim o comprova. Se assim não fosse, não tinha tantas temporadas.

Também gostava de ver o tal Manel no papel de concorrente, a cantar à capela e com a pressão inerente. Será que cantava alguma coisa?

Será que a Ana pagou a factura de ser irmã de quem é?

Já agora, com tantas temporadas que o Ídolos já teve, quantos vencedores do programa conseguiram singrar numa carreira musical? Interessante, não é? Comparando com outros programas de novos talentos…

Por fim, de salientar a bela resposta que a jovem deu cá fora: “aquele senhor ainda vai ouvir falar de mim, ainda me vai bater palmas de pé.”. Uma resposta à mulher do Norte!